Sou passageiro do mundo
Num autocarro perdido
Há quem morra feliz
Há quem morra sem ser amado
Pego na mala das memórias
Relembro o tempo que ficou para trás
Faço viagens na alma
As únicas de que sou capaz
O mundo é tão vasto
Mas a mente supera-o
Coração gélido e pálido
Na hibernação da viagem dormente
Muitas viagens tenho feito
Sem ocultar a minha presença
O meu bilhete
Levar-me-à à minha nascença
Sou passageiro do mundo
Foi a vida que escolhi
Se sou feliz agora?
Só se estiver junto a ti.
Miguel Venceslau, 9ºF FEM
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